<i>Rádio Clube Português</i>

O Sindicato dos Jornalistas considerou inaceitável o encerramento do Rádio Clube Português, por parte do Grupo Media Capital que despediu, domingo, 36 trabalhadores.

Num comunicado de dia 11, o sindicato acusou aquele Grupo de «diminuir ainda mais a diversidade e o pluralismo», através deste encerramento, consumado com o objectivo de obter lucros à custa da destruição de postos de trabalho e de direitos. Reafirmando total solidariedade com os trabalhadores do RCP, o SJ manifestou total disponibilidade para «apoiar os seus associados nas formas de luta que entenderem convenientes». O Grupo Media Capital também pretende «controlar o espectro radioeléctrico numa escala extraordinária», acusou o SJ, recordando os «níveis inaceitáveis de concentração de capacidade de produção e difusão de programação».

O PCP protesta

O sector intelectual de Lisboa do PCP manifestou, num comunicado de dia 9, «solidariedade com os trabalhadores do RCP», tendo-os exortado «a lutar pelos seus legítimos direitos». O fim do RCP tem, para o PCP, o propósito de acumulação de lucros através da intensificação da exploração dos trabalhadores e da redução de postos de trabalho. Lembrando que o Grupo Media Capital distribuiu mais de 80 milhões de euros aos seus accionistas, nos últimos dois anos, o Partido alertou para «um agravamento das condições de trabalho» dos jornalistas e para a «diminuição do pluralismo na comunicação social», considerando imperativa «uma ruptura com o actual rumo, que garanta melhores condições de trabalho, uma comunicação social independente e pluralista».

 



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